Para aficionados da GM: conheça a história da Chevrolet no Brasil


Alguns fabricantes de veículos conseguem atrair e manter uma legião de fãs, sejam pelos modelos icônicos ou pela constante pesquisa para melhorar seus produtos e serviços. A Chevrolet certamente se encaixa nessa descrição.

Preparamos um artigo para aficionados, contado a história da Chevrolet no Brasil. Falaremos sobre o começo, modelos clássicos, o processo de nacionalização e muito mais. Quer saber sobre tudo isso? Continue a leitura e descubra agora mesmo.

A história da Chevrolet

Louis Chevrolet (1878-1941) foi um notável engenheiro mecânico e famoso piloto norte-americano, apaixonado por velocidade, que em 1905, estabeleceu o recorde em terra com 179 km/h (111 mph). Já William Durant (1861-1947) foi um visionário comerciante que fundou a GM Motors nos EUA em 1908.

O caminho de ambos começa a se cruzar quando Durant contrata Louis para corridas promocionais para a sua nova marca. Porém, em 1910, ele foi forçado a sair da empresa que fundara dois anos antes. Sua decisão? Juntar-se à Chevrolet e outros parceiros para criar um carro novo. O resultado foi o Série C Six Clássico, também conhecido como Tipo C.

A história da Chevrolet Motor Company começa um ano depois, levando o nome do famoso piloto. Ela contou com um modelo que, mesmo custando muito para os padrões da época (50 mil dólares em preços atuais), conquistou o público pela qualidade e conforto.

Seis anos depois, em 1917, Durant consegue dinheiro suficiente para comprar o controle da GM de volta, colocando a Chevrolet como uma divisão da empresa. Fiel às suas raízes de corrida, a marca ainda mantém uma forte linha de modelos esportivos, contado com verdadeiros clássicos, como o Camaro e o Corvette.

Chegada no Brasil

No ano de 1920, o Brasil estava em pleno crescimento e cheio de interesse em novidades, a partir do dinheiro obtido pela internacionalização do café nacional. Depois de conquistar a Europa, aportaram no Brasil e na Argentina em 1925, sob nome de Companhia Geral de Motores do Brasil.

Oito meses após a sua fundação, a Chevrolet apresentou o primeiro veículo e nunca mais parou a linha de montagem. Com 150 agentes vendedores espalhados pelo território nacional, chegaram — em apenas dois anos — a 25 mil unidades produzidas.

Com o crash da Bolsa de 1929 nos EUA, todo esse progresso parecia estar perdido. As vendas despencaram e muitos empregados perderam seus postos. A Revolução Constitucionalista de 1932 chegou, e parecia que contribuiria com o fim da história da Chevrolet no Brasil.

Mas o governo de São Paulo — onde ficava a montadora — interveio, comprando todo o estoque de veículos da empresa. Ela também passou a fazer a manutenção e adaptação de veículos civis para o uso militar — esse período deu início à nacionalização da Chevrolet.

Passando a entender as demandas de mercado, a montadora começou a investir em ônibus e caminhões, além da produção de seus Oldsmobiles, Buicks e Cadillacs. Mesmo com as dificuldades durante a Segunda Guerra, a história da Chevrolet continuou em crescimento através dos anos.

Nos dias atuais, com mais de 90 anos no país e mais de meio milhão de veículos vendidos, ela se destaca com três Complexos Industriais em São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Em Caetano do Sul (SP) também há um Centro Tecnológico pronto para  o desenvolvimento completo de veículos.

Campeão brasileiro de vendas

Tamanha paixão pelo mercado nacional só poderia render bons frutos — a história da Chevrolet atual é de bicampeão de vendas. Desbancando marcas e modelos também populares, o Onix conquistou, em 2015 e 2016, o primeiro lugar em vendas. No último ano, foram mais de 345 mil veículos vendidos no país.

Esperamos que você tenha gostado de saber mais sobre a história da Chevrolet no Brasil. Ficou com alguma dúvida ou quer dividir uma curiosidade que não mencionamos? Comente para a gente.

Comentários - Deixe o seu

Comentários

Post a comment