
Comprar um carro novo está nos planos de uma grande parcela da população. Porém, nem sempre é possível ter todo o dinheiro necessário em mãos para dar esse passo. Diante dessa tomada de decisão, consórcio ou financiamento, qual a melhor opção de pagamento para quem quer concretizar a compra?
As duas modalidades são interessantes, mas possuem diferenças importantes que devem ser levadas em consideração. Para quem quer gastar menos, o consórcio é uma excelente opção. Mas para quem quer ter um carro na garagem em poucos dias, o financiamento é a melhor forma de pagamento.
Escolher a marca e o modelo para o novo carro parece ser um dos maiores desafios do cliente, até ele se deparar com a forma de pagamento. Por isso, confira as vantagens e desvantagens de cada modalidade!
Como funciona um consórcio?
Essa é uma forma de crédito que está em expansão nos últimos anos. Motivadas pela instabilidade econômica do país, as pessoas estão migrando para os consórcios.
Não cobrar juros pelo dinheiro é um dos fatores que mais atraem os clientes. Como o valor não é disponibilizado imediatamente após a contratação, não é preciso pagar mensalmente pelo empréstimo.
Na prática, o consórcio é uma forma de poupança programada, em que o cliente escolhe um valor final e um período de tempo para acumular esse dinheiro. Com isso, é formado um grupo de pessoas e as taxas de administração do contrato são definidas.
Somando o montante final e as taxas anuais, o valor total é dividido pelo número de prestações, que serão fixas até o final do contrato.
Mas, afinal, como adquirir o veículo? Ao final do prazo, o cliente é contemplado com uma carta de crédito no valor contratado. De posse dessa carta, ele vai até a concessionária e faz a compra do carro.
Ao longo do período, existe a possibilidade de ser sorteado e a contemplação da carta sair antecipadamente. Mas o cliente não pode contar com essa incerteza na hora de programar a compra.
O financiamento é mais dinâmico?
Financiar um veículo é a maneira mais prática de levar o carro para casa. Comprovando os rendimentos, é possível ter acesso a uma linha de crédito na própria loja, na qual serão calculados os juros para o pagamento do veículo em parcelas.
Como o dinheiro é disponibilizado no momento da assinatura do contrato, para o pagamento do carro à vista para a loja, os juros mensais para o financiamento são mais altos. Via de regra, os juros anuais chegam a 26% do valor do veículo. Financiando um carro em 36 vezes, por exemplo, o cliente pode pagar em média 60% a mais no valor final do carro.
Afinal, consórcio ou financiamento?
Para quem não tem pressa, o consórcio é mais vantajoso. Sem o pagamento de juros ou entrada, o cliente paga apenas as taxas de administração de contrato que variam entre 10% e 30% do valor final. Com a carta de crédito em mãos, o consumidor pode fazer o pagamento do carro à vista.
Para o cliente mais imediatista, que tem a necessidade de sair com o carro da loja, o financiamento é a forma mais interessante de aquisição de um veículo, já que o crédito é liberado em seguida após a aprovação.
As duas modalidades são interessantes para comprar um carro novo. O que vai pesar na decisão do cliente é a necessidade e a rapidez da negociação. O consórcio oferece várias opções para o consumidor, porém, ele precisa ter paciência para aguardar o final do contrato. O financiamento é mais caro, mas permite ter o carro mais rápido.
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